Convenhamos
que nem sempre é assim, né? Às vezes a moça bonita não cheira nem um
pouco como um botão de laranjeira. E quem leva a culpa? O suor. Coitado. Ele é um injustiçado: muitas pessoas pensam que o suor cheira mal quando na verdade ele mal tem cheiro.
O
odor que atribuímos a ele é resultado da reação do suor com bactérias
que vivem em nossa pele. Repare que logo depois do banho, quando temos
menos bactérias pelo corpo, por mais que você sue, não vai ter cheiro.
Mas no decorrer do dia as bactérias vão se multiplicando, procurando
sempre as partes quentes e úmidas do corpo, exatamente as regiões em que
suamos, como as axilas. Reagindo com o suor, as bactérias provocam o
cheirinho.
Se
não dermos muita chance das bactérias se multiplicarem, podemos
diminuir o mau cheiro. Para isso, pele limpa e roupas não abafadas são
fundamentais. E desodorantes ou antiperspirantes complementam os
cuidados e ajudam.
O
desodorante comum elimina ou camufla o cheiro, sem interferir na
quantidade de suor produzida pelo corpo. Ele contém substancias
antissépticas que matam temporariamente as bactérias, como álcool ou
triclosan, e pode também conter perfume.
O
antiperspirante, por outro lado, além de antissépticos e eventualmente
perfume, tem complexos de alumínio na composição. O que o alumínio faz?
Ele entope os poros que levam o suor até a pele, e isso faz o corpo
produzir menos suor. Com menos umidade no corpo, as bactérias não se
desenvolvem tanto. Sem suor e sem bactérias, a pessoa fica sem mau
cheiro.
A
escolha entre desodorante ou antiperspirante é de gosto pessoal. A não
ser que você tenha hiperidrose, quando o suor é excessivo. Aí, o mais
adequado é usar um antiperspirante específico, que tem maior
concentração de alumínio. E o melhor momento de aplicar esse
antiperspirante é à noite, com pele limpa e seca. Muitas vezes essa
única aplicação é o suficiente para o dia inteiro, sem precisar
reaplicar.
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